A sabedoria oriental nos informa que HOU Θ o nome que na China se dß ao Macaco e, ao mesmo tempo, se nos assegura que a direτπo do signo citado corresponde ao caminho que nos leva para o ponto do horizonte situado entre o sul e o oeste, a igual distΓncia de ambos; esta trajet≤ria Θ, justamente, a contraria α seguida pelo Tigre e daqui a incompatibilidade de ambos os animais emblemßticos. ╔ considerado pelos estudiosos da demosofia oriental como um filho do cΘu e da Terra, e por isto precisamente se lhe atribuem tambΘm qualidades tanto de YIN como de YANG; tudo isto no respeita α China. Quanto α ═ndia, sup⌡e-se que o Macaco Θ um dos melhores servidores de Deus, e talvez um dos seus mais qualificados adoradores. Dizem os mestres da antiguidade que, num lugar afastado da regiπo oriental (outros afirmam que o lugar se encontra no Ocidente), sobressai entre a terra porosa a grande montanha Poshan; esta protuberΓncia do terreno, tambΘm reconhecida como o lugar escolhido pelos seguidores do Tao para o seu idφlico apartamento da sociedade e do mundo, produziu no seu pr≤prio seio um grande ovo de pedra que, ao crescer continuamente, rachou a superfφcie daquela e, entre um forte vento, a abertura da montanha foi alargando-se atΘ lanτar fora de si o enorme ovo; o choque brutal contra as duras rochas que existiam naquelas paragens fez com que o ovo se partisse em duas metades, dentro das quais se escondia um belo Macaco, tambΘm de pedra, e que, nπo obstante, possuφa determinados sentidos, entre eles a vista e o ouvido; carecia, nπo obstante, do dom da fala e apenas emitia certos sons ininteligφveis. Depois de sair do ovo de pedra, o animal enigmßtico Macaco, tambΘm de pedra, foi rodando para um grande rio de ßgua tπo cristalina que quase nπo se notava a sua existΩncia; o macaco-pedra desceu cada vez mais e mais, sem que por isso conseguisse tocar fundo; passava o tempo, uma eternidade de tempo passou, e o animal emblemßtico Moo-pedra continuava descendo pelas profundidades do transparente torrente, e enquanto descia se transformava lentamente, atΘ que, por fim, se converteu num ser humano.
